Descrição
Autor: Remy J. Fontana
ISBN: 978-85-524-0227-5
Páginas: 376
Peso: 545g
Ano: 2022
Estamos em pleno transe de uma transição que poderíamos designar como a passagem do analógico para o digital, que impacta o mundo do trabalho e a vida no mundo.
É a clássica sequência e contraposição do que vai ficando para trás, e eventualmente reluta em sair de cena, e o que vem pela frente, rompendo resistências, avançando ora com encantatória fluidez, ora aos trancos e barrancos, confrontando hábitos, bagunçando rotinas, afrontando valores, desafiando saberes.
É sem dúvida um período de inquietação e de maravilhamento, em alternância cada vez mais rápida, atropelando uns e projetando outros. Se um pé na terra firme e conhecida do passado pode ser uma conveniência de segurança, o outro pé (talvez um pé de pato) deveria assentar-se na modernidade líquida, dada a inevitabilidade de singrar suas ondas, navegar seus mares.
Em meu trabalho, como evidenciado nos textos aqui reunidos, busquei integrar ciência, consciência e intervenção como estratégia para aguçar a percepção das pessoas e refinar sua capacidade de discernimento, diante da opacidade das relações sociais e de seu espessamento ideológico, e para habilitá-las, e mais ainda motivá-las, a se engajarem em projetos coletivos de transformação social.
Que esta modesta ambição possa equacionar os termos de um possível alinhamento e eventual adesão de alguns, na direção sugerida! (O autor)
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Ary Cesar Minella – Professor Titular (aposentado) da UFSC; membro do Núcleo de Estudos Sociopolíticos do Sistema financeiro (Nesfi) e do GT Estudos sobre Estados Unidos do CLACSO (Conselho Latino-americanos de Ciências Sociais).
Graduado em Administração e Gerência (UDESC, 1971), Filosofia (UFSC,1972); pós-graduado em Sociologia (USP, 1973-1975) e Ciência Política (University of London, 1990-1994).
Professor de Sociologia e Ciência Política (UFSC, 1976-2010). Foi membro, coordenou, assessorou ou foi presidente das seguintes entidades: Comissão Pontifícia Justiça e Paz, Arquidiocese de Florianópolis (1977-1982); Fundação Pedroso Horta, PMDB-SC (1981); ACEP − Associação Catarinense de Estudos e Pesquisas (1978-1980); Centro de Estudos Políticos e Administrativos Catarinense (órgão de assessoramento à candidatura do PMDB ao governo de SC (1981-1982); PCB – Partido Comunista Brasileiro, de Florianópolis (1986-1989); Instituto Astrogildo Pereira de SC (1987-1989); Frente Popular, Florianópolis (1988); Escola de Governo e Cidadania, Florianópolis (1998-2004).
Várias vezes Patrono e Paraninfo dos alunos da Escola de Governo, e do curso de Ciências Sociais da UFSC, tendo recebido dos formandos de 2004 o inusitado e honroso título de “Professor Ídolo”. Nos 50 Anos da UFSC em 2010, ano de sua aposentadoria, recebeu uma homenagem da direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas como pesquisador. Atualmente dedica-se a escrever artigos e ensaios. Vive em Florianópolis.
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