Descrição
Autor: Hernando Calvo Ospina
ISBN: 978-85-524-0405-7
Páginas: 344
Peso:500g
Ano: 2024
16x21cm
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É o estudo mais importante da política colombiana realizado nas últimas décadas e constitui uma leitura indispensável, tendo em vista a glorificação dada ao presidente Álvaro Uribe por parte dos meios de comunicação e dos políticos ocidentais. O trabalho de Hernando Calvo Ospina apresenta uma grande riqueza de dados históricos e empíricos que põe em evidência a peculiar combinação que ocorre na Colômbia: por uma parte, de sua política eleitoral, característica de uma democracia capitalista ocidental; por outra parte, da liquidação permanente da sociedade civil e política, característica das ditaduras totalitárias.
James Petras, Professor da Universidade Estatal de Nova Iorque
Este livro trata do terrorismo de Estado praticado na Colômbia contra os sindicatos, os grupos guerrilheiros, os movimentos sociais, os partidos políticos de esquerda e a população em geral; analisa os massacres dos paramilitares contra os líderes comunitários, as organizações civis e os pequenos povoados; narra a violência dos narcotraficantes contra os camponeses, os padres da teologia da libertação e os juízes independentes. Tudo isso sob o olhar complacente do Estado colombiano e do Pentágono, que não apenas toleram, mas também apoiam esse terrorismo.
Waldir José Rampinelli, Professor de História da América da UFSC
A partir de então, o Partido Liberal e o Partido Conservador estabeleceram uma coalizão, denominada de Frente Nacional, destinada a garantir o poder à oligarquia, tornando quase impossível que uma força militar ou civil rompesse esse sistema. Passaram a se revezar no poder, distribuindo os cargos entre si e funcionando como entidades do Estado. Com o surgimento dessa Frente Nacional acabavam-se as lutas partidárias, mas nasciam as lutas de classes.• • •O livro O terrorismo de Estado na Colômbia fora encaminhado, em 2009, para fazer parte da Coleção Relações Internacionais e Estado Nacional (RIEN) da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A obra foi examinada por dois docentes ligados aos cursos de Relações Internacionais – um da UFSC e outro da UFRGS –, tendo ambos emitido pareceres favoráveis a sua publicação. No entanto, um membro do Conselho Editorial da Editora da UFSC, pertencente ao Departamento de Engenharia Elétrica, inconformado com os dois pareceres favoráveis, pediu vistas das aprovações e, com uma leitura rápida do livro, pois teve apenas uma semana para examiná-lo, exarou um parecer contrário à publicação, conseguindo aprová-lo no Conselho Editorial. O inédito aconteceu: o eletricista venceu o internacionalista em matéria de política internacional.
Os sindicatos Sinergia, Sindprev-SC, Sindpd, SEEB-Florianópolis, Sintraturb, Sindsaúde e a Aprasc, em um gesto de solidariedade internacional com seus companheiros sindicalistas perseguidos e assassinados na Colômbia, não apenas se manifestaram publicamente contra a censura em uma casa editorial universitária mantida pelo orçamento público da União, como também colaboraram para viabilizar a tradução do livro, contribuindo para que a Editora Insular pudesse publicá-lo e disponibilizá-lo no mercado. Camilo Cienfuegos, líder da vanguarda na Revolução Cubana, dizia: “Esses que lutam, não importa onde, são nossos irmãos”.
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