Descrição
Mobilidade urbana na Copa do Mundo
Autora: Renata Florentino de Faria Santos
ISBN 978-85-66500-13-4
Ano 2019
As pesquisas sobre os megaeventos exigiram de seus atuais pesquisadores uma entrega e atenção maior do que exigirão dos futuros pesquisadores que buscarem entender o que se passou no Brasil em seus preparativos para receber a Copa do Mundo de 2014, e decifrar o que de fato é o legado da mobilização política pela qual o País passou em 2013, especialmente em junho. A falta da possibilidade de qualquer distanciamento objetivo tornou ainda mais necessário o compartilhamento de visões e interpretações entre analistas, em busca de entendimentos razoáveis que fossem o menos incompletos possíveis. Nesse contexto, pesquisar tornou-se um processo e ato ainda mais coletivo do que o habitual. Em 2007 o Brasil foi anunciado como país-sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Desde esse anúncio até a definição das cidades que receberiam as partidas, um jogo foi muito bem articulado. As grandes empreiteiras estavam incluídas no núcleo de uma estratégia de crescimento econômico que discursivamente era direcionada à inclusão das classes mais populares.
O escopo desta pesquisa foi, desse modo, a identificação de promessas e projetos de mobilidade desenhados pelo governo federal e governos locais na preparação da Copa, assim como a definição de princípios de avaliação para essas obras.
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