Genocídio na Guatemala: primeiro general condenado na América Latina

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Descrição

Autora: Victoria Sanford

Tradução: Nelson Rolim de Moura

ISBN: 978-85-524-0401-9 (Editora Insular)

ISBN: 978-65-5805-090-2 (Editora da UFSC)

Páginas: 120

Peso: 190g

Ano: 2024

14x21cm

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O crime de genocídio é imputado ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro por muitos setores da sociedade brasileira pela falta de assistência aos enfermos da pandemia, além do total abandono das nações indígenas, com milhares de mortos nos últimos anos. Na Guatemala, em 2013, a juíza Iris Yassmin Barrios Aguilar condenava o primeiro general latino-americano por genocídio. Materializava-se

um corajoso castigo àquele que impusera um governo militar brutal e sádico ao povo guatemalteco. Conforme afirmou Noam Chomsky, até então, nenhum outro regime se parecera tanto ao dos nazistas. O general ditador José Efraín Ríos Montt foi sentenciado a 80 anos de prisão pelos crimes de genocídio e lesa-humanidade, pois perseguiu, torturou e massacrou o povo maia Ixil, sob o pretexto de combater a guerrilha e o comunismo. Uma violência disseminada pelos militares golpistas e amparada pelo Departamento de Estado dos EUA e oficiais a serviço da sua Embaixada no país, além da CIA, sempre presente em todos os golpes na América Latina.
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O general golpista José Efraín Ríos Montt tomou de assalto o poder na Guatemala em 23 de março de 1982. Barbarizou o povo guatemalteco e, três décadas depois, foi condenado a 80 anos de cárcere, não cumpridos, porque faleceu antes dessa sentença. Foram massacres indiscriminados, planejados e executados pelo Exército, sob a justificativa de combater os “subversivos” que cooperavam com o Exército Guerrilheiro dos Pobres. Na verdade, a intenção era extinguir o povo maia Ixil, uma operação de limpeza étnica, arrasando povoados e aldeias. Ser indígena, mesmo desarmado, era o mesmo que ser “guerrilheiro” ou “comunista” e a ordem era eliminá-los, matá-los cruelmente e sem piedade. Nesses ataques, não havia distinção entre civis e combatentes ou entre oposição democrática e insurreição armada, pois o objetivo era o extermínio dessa população.
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VICTORIA SANFORD
Intelectual pública, antropóloga e especialista internacionalmente reconhecida por seus estudos sobre o genocídio guatemalteco, é escritora, defensora dos direitos humanos e professora no Lehman College e no Centro de Pós-Graduação da City University of New York. Ela é autora de sete livros e atuou como especialista convidada no caso de genocídio do Tribunal Nacional Espanhol contra generais guatemaltecos e em um caso de direitos territoriais indígenas na Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Informação adicional

Peso 280 g
Dimensões 14 × 21 cm

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