Antonio Nóbrega em paisagens (pós) armoriais: semeando, fertilizando e florescendo

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Categoria: SKU: 978-85-524-0127-8

Descrição

Autor: Luís Adriano M. Costa

Páginas: 244 il.
Peso: 316g
Ano: 2019

“Luís Adriano Mendes Costa está presenteando o público com um notável estudo sobre o Movimento Armorial do Nordeste. Tanto a qualidade e extensão do material tratado aqui como o tratamento habilidoso das múltiplas linguagens nele entranhadas conquistarão os leitores. Não há como não ficar admirado diante das revelações de Luís Adriano acerca do Movimento Armorial, o florão da cultura nordestina. Costumamos atrelar o armorial ao nome prestigioso de meu estimado e estimável Ariano Suassuna. Sem empalidecer a glória deste grande escritor e animador cultural, Luís Adriano apresenta um panorama sereno de melhor equilíbro do fiel da balança. Simplesmente ao elaborar um argumentário em torno de um pós-armorial que estende singularmente e para o nosso encanto a plataforma intersemiótica do armorial até então exaltado. Por isso ele foi em São Paulo onde se desfraldou o movimento cultural nordestino na pessoalidade multiartística de um Antonio Nóbrega showman: animador, poeta, cantor, instrumentista, músico, dançarino, empresário de sucesso. Há quem contestará talvez a expressão pós-armorial. Talvez por não reconhecer que passando da modernidade à pós-modernidade, a modernidade não morreu, e que focalizar a pós-graduação não é decapitar a graduação. Ambas realidades são ramos do mesmo tronco: a humanidade e a cultura marchando rumo a uma utopia sempre para ser encontrada”.
Sébastien Joachim

“Então, era onde eu ia testando as minhas ideias, uma ideia de coalisão dessas duas linhas de tempo. O que é que me interessava nessa linha de tempo que chamo de Mátria e o que é que me interessava nessa linha do tempo Pátria? Era criar uma situação de fricção, de complementaridade que gerasse uma terceira via. […] Então é isso que eu venho tentando e é isso que eu busco refletir em grau máximo com o meu espetáculo Húmus.”
Antonio Nóbrega

“O trabalho de Antonio Nóbrega surgiu no contexto do movimento, mas após seu desligamento do Quinteto Armorial e sua transferência para São Paulo, no início da década de 1980, foi se expandindo em direções inesperadas. […] Luís Adriano demonstra que o trabalho de Nóbrega é o mais consistente dos que se sucederam ao movimento deflagrado por Ariano Suassuna no Recife, no começo dos anos 1970.”
Braulio Tavares

Dos leitores, chamo a atenção para esta “obra aberta”, disponível para a troca de opiniões. Previno os mais exigentes: este texto não padece de qualquer formalismo por vezes presente nas produções acadêmicas. Em lugar de uma “tese pronta”, aqui se encontram antíteses que buscam e provocam.
Habilmente, Luís Adriano coloca seu enredo na bacia disposta no meio da sala de reboco. Repleta de conceitos novos e velhos, como: cultura, armorial, pós-armorial, produção artística, dentre outros.
Com segurança e bom humor o autor escolheu o versátil Antonio Carlos Nóbrega como exemplo do artista que todo professor tem de ser, se quer traduzir, de forma dinâmica e brincante, leia-se dialética –, a sua mensagem. Nóbrega se converte em objeto e sujeito de sua mensagem dançante. O texto apela para a filosofia com a finalidade de identificar, admirar e até espantar-se face à dança dos significantes que falam de um significado. O autor trabalha de maneira estimulante e aprofundada, identificando o “húmus” sempre presente na obra de arte.
O professor Luiz Antônio Mousinho, membro da banca examinadora da tese (ora traduzida em livro), define com alegria este texto como “uma obra de estilo”. Trata-se do resultado “de um esforço crítico”.
Um texto isento de qualquer interferência preconceituosa. Livre, criativo e original. Esta obra faz ver que ritmos, contornos, evoluções são falas que emanam do signo Nóbrega como um sinal de mu-danças. Todo signo supõe outros significantes que apelam para outros significados. Não há signo pronto, acabado.
Mousinho fala dessa semente como um trabalho “empreendido com elegância e profundidade pela escrita estimulante de Luís Adriano”.
Será a sua leitura que enriquecerá a atribuirá novos significados, não menos elegantes e férteis.
Só falta você entrar na dança!
Severino Gomes de Sousa Filho (Biu)

Luís Adriano M. Costa é pernambucano da cidade de Garanhuns. Graduado em Comunicação Social e Licenciatura em Letras, tem doutorado em Literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual da Paraíba, onde é professor do Departamento de Comunicação Social. Autor do livro Antonio Carlos Nóbrega em acordes e textos armoriais (2011), atua nas áreas de Comunicação, Literatura e suas interfaces, com ênfase nos estudos do armorial, cultura e música popular, desenvolvendo pesquisas em torno das manifestações culturais e artísticas na contemporaneidade e a relação desses sistemas com os suportes midiáticos.

Informação adicional

Peso 516,00 g
Dimensões 15 × 21 cm

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