100 anos do PCB: histórias de comunistas em Santa Catarina 2ª edição

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Categorias: , , SKU: 978-85-524-0241-1

Descrição

Organizadores: Bernardete Wrublevski Aued e João Carlos Cichaczewski

ISBN: 978-85-524-0244-2

Páginas: 344
Peso: 460g
15x21cm
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O que ora apresentamos no formato livro transborda o seu conceito tradicional ou costumeiro enquanto tal: vai além de páginas impressas contendo histórias, informações e fontes. Traz um enorme anseio de contar, à boca larga, sobre as diversas vidas que, como militantes de um partido revolucionário, se dedicaram à luta de uma maneira tão intensa na busca da superação política, econômica e social, que fundamenta o viver de mulheres e homens na sociedade capitalista, que muitas vezes lhes custaram a própria vida. Uma vida honrosamente colocada a serviço da vida de todas/os: uma vida, muitas vidas na busca do grande sonho de uma sociedade igualitária.
Silvia Zanatta Da Ros
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Neste momento em que o PCB chega aos 100 anos, ficamos animados para publicar um livro rememorando histórias de velhos militantes catarinenses que não se vergaram às atrocidades da ditadura e aos inimigos de classe. Esquecê-los? Nunca! Os comunistas foram violentamente retirados da vida política, mas não da história. Movidos pelos ideais socialistas, sonharam coletivamente em derrotar a miséria, a fome, a injustiça e a opressão da classe operária. O território catarinense foi palco dessas forças de luta. Mais do que isso: os velhos camaradas mostraram que, por mais violenta que seja essa história, o movimento comunista não se detém.
Edna Garcia Maciel
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O Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partidão, completa 100 anos de existência em 25 de março de 2022. Em Santa Catarina, os comunistas marcam presença desde a década de 1920 e se organizam como partido em 1939 em Florianópolis; em 1945/1946, em Criciúma; em Blumenau, nos anos 1960; entre outros. E a tríade trabalho/comunismo/anticomunismo é o pano de fundo deste livro sobre a história do PCB catarinense.
“Vir a ser comunista” no estado, significou confronto e enfrentamento com forças hostis de capitalistas, principalmente de nazifascistas e integralistas, sobretudo em territórios de colonização alemã e italiana, como o Vale do Rio Itajaí, em especial Blumenau. Mesmo assim, os comunistas estruturam o partido com expressiva presença de operários na bacia carbonífera, em Criciúma e arredores, na indústria têxtil, em Blumenau, e nos portos de Itajaí e Florianópolis, com estivadores e outros trabalhadores. Também foram organizadas células por bairro, como a Luiz Carlos Prestes, no Morro do Céu, na Ilha de Santa Catarina, e a Euclides da Cunha, em Coqueiros. Sua base sindical tem tanto prestígio, que Criciúma torna-se a “Cidade Vermelha”.
O golpe civil-militar de 1964 atinge violentamente o PCB, que entra numa rigorosa clandestinidade. Prisões, torturas e mortes eliminaram comunistas, mas não o comunismo. Seu precioso legado permanece e ressurge em 1985 com a reconquista das liberdades democráticas, e o PCB entra para a legalidade.
O PCB de 2022 é diferente do PCB de 1922, mas mantém seus fundamentos de partido organizado sob o princípio do centralismo democrático e tendo a revolução socialista/comunista como horizonte, com inserção na juventude, no movimento sindical e no movimento popular. É assim que o PCB chega ao seu centenário. Viva o PCB!
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Autora/es
Aryna Eugênia A. Preis Horr
Bernardete Wrublevski Aued
Clarissa Iole Biscaia
Daiana Castoldi Lencina
Edna Garcia Maciel
Glória Goulart da Silva Campos
João Carlos Cichaczewski
Silvia Zanatta Da Ros
Sofia Vendramini Andrade

Informação adicional

Peso 600 g
Dimensões 15 × 21 cm

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