Sindicalismo sob ataque

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Descrição

Unidade e democracia na organização dos trabalhadores

Autor: Luiz Azevedo

ISBN: 978-85-66500-16-5

Páginas: 128

Ano: 2019

Este é um livro bem-vindo em um momento tão crucial e desafiador para o movimento sindical e os movimentos sociais. Um período em que é preciso defender e garantir a democracia e recuperar o Estado Democrático de Direito.
O movimento sindical no mundo e especialmente no Brasil está desafiado a encontrar respostas rápidas ao ataque que está sofrendo e que pode resultar no seu enfraquecimento ou, como desejam os adeptos do ultraliberalismo, a sua destruição.
Os desafios vão desde a reorganização do trabalho provocada pela implantação cada vez mais rápida das novas tecnologias que alteram profundamente o modo de produção, da comercialização e da prestação de  serviços, impactando de maneira muito forte a classe trabalhadora, passando pelo ataque feito contra os direitos de trabalhadores e trabalhadoras conquistados em longas décadas de luta do movimento sindical.
Faz parte dos desafios enfrentar o capitalismo que  partiu para o ataque contra todas as formas de organização popular, com o objetivo claro de enfraquecer a capacidade de resistência da sociedade para poder aumentar a sua taxa de exploração, aumentar seus lucros e elevar de maneira brutal a acumulação de capitais em poucas mãos, mesmo que para isso precisem enfraquecer ou destruir a democracia.
No Brasil, estamos vivendo esses tempos de destruição de direitos políticos, sociais, trabalhistas, previdenciários e sindicais. É nesse contexto que se insere o atual livro. Além de importante recuperação histórica sobre o movimento e a organização sindicais, trata dos desafios em curso para que o movimento responda à necessidade de se reorganizar com o objetivo de continuar representando a classe trabalhadora e defender e ampliar suas conquistas.
Unicidade x Unidade, sindicatos para além das fronteiras das categorias, novas formas de representação. Sindicatos de trabalhadores, formais, informais, ou sob qualquer forma de contratação. Capazes de enfrentar a precarização e a dispersão da classe trabalhadora, recuperar a solidariedade de classe contra o individualismo difundido pelo capital e seus agentes. Sindicatos democráticos, que sejam espaços de organização e solidariedade de classe. Temas tratados nesta obra, que aborda ainda a importância do planejamento e da gestão sindical, para que os objetivos e os desafios de bem representar a classe trabalhadora e organizar suas lutas sejam atingidos.

José Lopez Feijó

 

Luiz Azevedo, com seus mais de 40 anos de militância política, que se iniciou durante a ditadura de 1964 e segue até os dias de hoje, tem uma enorme capacidade de reflexão sobre os caminhos da política. Atento às determinações fundamentais e aos desafios de cada tempo histórico para as lutas contra a exploração capitalista do trabalho, ele analisa com perspicácia a correlação de forças sociais em disputa nas diversas conjunturas políticas, contribuindo sempre de modo qualificado para os debates no seio dos movimentos em luta.
É o que faz neste livro, posicionando-se sobre um tema candente que acompanha por mais de meio século as discussões de sindicalistas no Brasil: unicidade ou pluralidade sindical. Tema relevante no atual contexto de regressão social e de violento ataque ao movimento sindical e a quaisquer outras expressões das lutas sociais em nosso país.
O livro apresenta uma abordagem que se vale da experiência política e militante de Luiz Azevedo e de seus estudos históricos e sociopolíticos, nos brindando com uma análise que articula ricamente teoria e prática, concretizando em texto o conceito marxiano de práxis, enquanto atividade humana de transformação do mundo social.
Nise Jinkings

 

Luiz Azevedo é pedagogo e mestre em Sociologia pela UFSC, mas acima de tudo militante sindical e político. Foi dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo por dez anos (1979-1989), presidente da CUT regional da Grande São Paulo e secretário de política sindical da CUT do Estado de São Paulo.
Em 1991 assumiu como Deputado Estadual em São Paulo, não tendo se candidatado à reeleição. Em 1995 muda-se para Florianópolis, onde trabalhou na Federação dos Comerciários e na Escola Sul da CUT.
Com a vitória de Lula, em 2003, passa a se dedicar à gestão pública, tendo exercido funções na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na Prefeitura de Itajaí, no Senado e no Governo Federal, onde foi Secretário Executivo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República, cuidando das relações institucionais com parlamentares, prefeitos e governadores.
Com o impeachment de Dilma Rousseff incorporou-se às iniciativas que resultaram na constituição da Veredas Inteligência Estratégica, pequena empresa por meio da qual tem prestado serviços para a Secretaria de Assuntos Jurídicos da CUT Nacional.

 

Informação adicional

Peso 280 g

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