Topônimos do Tupinambá herdados pelo Brasil

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Categoria: SKU: 978-85-524-0032-5

Descrição

Autor João D. Wolff da Silva

ISBN 978-85-524-0032-5
Páginas: 92
Peso: 148g
Ano: 2018

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Este livro versa sobre topônimos oriundos do Tupinambá, para os quais, além da tradução, há uma proposta etimológica plausível apoiada nos estudos e documentos deixados por missionários católicos e sábios europeus, aqui estabelecidos desde o Descobrimento do Brasil.

Os Tupinambá habitavam uma estreita e longa faixa do litoral brasileiro, onde falavam uma língua que, com pequenas alterações dialetais em alguns pontos do território de sua prática, era entendida por toda a população indígena. “A língua mais usada na Costa do Brasil”, segundo o Padre Anchieta.

Das linhas demarcadoras da estreita e comprida faixa da nação Tupinambá, duas corriam, quase simétricas, de leste a oeste, por uns cem quilômetros de largura, contados da linha d´água aos contrafortes da Serra do Mar. Os outros dois pontos de início e fim do Território Tupinambá, eram, segundo o Padre Anchieta, Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ao sul, e a divisa do Maranhão com o Pará, ao norte.

O estudo abrange cerca de trezentos topônimos levantados exclusivamente nas unidades da Federação hoje situadas no território antes definido como Tupinambá, e inclui também adaptações fonológicas pelas quais passaram as formas tupinambá ao se incorporarem à língua portuguesa.

Destacamos referência a este trabalho, feita na Europa, pelo professor alemão Wolf Dietrich, em artigo intitulado “A importância do tupi na formação do português do Brasil”, publicado em maio de 1999 pela Biblioteca Luso-Brasileira, em Frankfurt, na Alemanha.

No extenso e erudito estudo, redigido em português, Dietrich discute “o papel do tupi na história da língua portuguesa do Brasil e na história da pesquisa linguística do Brasil”, além de destacar vários temas abordados na dissertação da qual se originou este livro.
No dizer de Wolf Dietrich: “São raros os trabalhos baseados em critérios científicos, como o de João Wolff da Silva, da escola do mestre Aryon Rodrigues, que faz uma crítica sensata e objetiva dos trabalhos anteriores iniciados por Theodoro Sampaio”. Afirma ainda o mestre alemão que este livro contém muitos “casos exemplares em que a análise superficial pode enganar”.

Na identificação dos étimos dos topônimos analisados foram consideradas a documentação do léxico tupinambá acessível em obras dos séculos XVI e XVII que registraram elementos da língua indígena diretamente dos que a falavam; o conhecimento da gramática tupinambá, foi o registrado pelos padres José de Anchieta (1595) e Luís Figueira (1621) e reinterpretado por Aryon Dall’Igna Rodrigues (1952 e 1981), que também reinterpretou a fonologia da mesma língua conforme aproveitamentos feitos nesta obra.

Informação adicional

Peso 148,00 g
Dimensões 14 × 21 cm

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