Surrealismo no Brasil

Os autores deste livro chamaram para si um desafio fascinante: visitar a história subterrânea do Surrealismo no Brasil, abrangendo um período que vai do aspecto primordial da Primeira Exposição Internacional do Surrealismo, realizada entre nós nos anos 1960, até a sua persistência atual. Nove entrevistados, procedentes de três gerações, convergem com suas vozes para um ponto central: a legitimidade do Surrealismo e seus ecos em nossa cultura. Em suas páginas, a história prossegue

sendo escrita.
Floriano Martins

***

“O surrealismo no Brasil é uma história subterrânea” e “Do surrealismo literário no Brasil quase se poderia dizer o mesmo que da batalha de Itararé: não houve”. Essas duas afirmações, de Claudio Willer e José Paulo Paes, respectivamente, de certa maneira se coadunam, ainda que de forma antagônica. As memórias, diálogos e percepções sobre o Surrealismo no Brasil, presentes nos depoimentos aqui reunidos, de pessoas que têm vivido a aventura surrealista em nosso país, iluminam, talvez profanamente, certos campos de batalhas. De Itararé a alhures.
Anderson da Costa

***

Leila Ferraz

Paulo Paranaguá

Claudio Willer

Floriano Martins

Zuca Sardan

Fernando Freitas Fuão

Nelson Di Paula

Marcus Salgado

Anna Apolinário

***

Anderson da Costa é doutor em Teoria Literária e mestre em literatura pela UFSC e tem se dedicado à pesquisa e estudo do Surrealismo no Brasil, como também da obra de André Breton.

Elys Regina Zils é artista visual, poeta, tradutora. Doutoranda e Mestre em Estudos da Tradução pela PGET/UFSC. Editora da
Agulha Revista de Cultura (2023), criada por Floriano Martins. Tradutora de 120 Noches de Eros – Mujeres surrealistas, de Floriano Martins, pela LP5 Editora,e Os elementos terrestres, de Eunice Odio, pela Sol Negro Edições. Autora do livro de poemas Fragmentos de silêncio (2024).