Descrição
ISBN: 978-85-7474-399-8
Páginas:80
ANO: 2008
As recordações do doutor Mário Kormann nos trazem à lembrança tempos imemoráveis do município de Campo Alegre, no interior de Santa Catarina. Foi uma época na qual, recém-formado e solitariamente, exerceu a medicina naquela então pequena cidade. “Foram anos que não esqueço”, diz o autor, um período no qual se sentiu útil à comunidade e compensado por atender um povo humilde e bom “que confiava plenamente em seu médico”.
Depois de muita insistência daqueles que o cercam e viam na sua rica vivência uma memória que não poderia se apagar com o tempo, o doutor Mário Kormann felizmente decidiu escrever este livro que agora chega em nossas mãos. O resultado são páginas nas quais se sucedem muitas histórias, algumas dramáticas, outras curiosas e até divertidas, mas todas repletas de humanidade. Afinal, o médico recém-formado chega à pequena cidade, onde não havia nenhum, e pode-se imaginar o que representou para aquela gente até então muito carente em termos de saúde. Ao nos oferecer suas recordações, o autor nos brinda com belos exemplos de vida e situações inimagináveis nos dias de hoje. E como escreveu Machado de Assis: “Creiam-me, o menos mau é recordar”.
Mário Kormann nasceu na cidade de Curitiba no ano de 1928. Filho de Luiz Kormann e de Helena Kormann. Cursou o primário, o ginásio e o científico no Colégio Marista Santa Maria, em Curitiba. Graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná em dezembro de 1953. Em julho de 1954 passou a morar na cidade de Campo Alegre, Santa Catarina. Foi o primeiro médico do município, onde assumiu a chefia do Posto de Saúde local. Em setembro do mesmo ano casou-se com Iracy Kormann. Por alguns anos, foi o único médico naquela comunidade. Em 1960, após a inauguração do Hospital São Luiz, começou a atender também nesse hospital. Em 1970, transferiu-se para Florianópolis, onde assumiu a chefia do Posto de Saúde do bairro Estreito. No mesmo ano, passou a clinicar também no ambulatório do INAMPS localizado no centro da cidade de Florianópolis. Em 1976, por convite do superintendente do INAMPS, organizou e dirigiu o Posto de Assistência Médica (PAM) do Estreito. Permaneceu na chefia do PAM até a sua aposentadoria do INAMPS. Atualmente, atende no Hospital Lara Ribas, da Polícia Militar de Santa Catarina, e na Clínica Dr. Casuo Ishimine. Tem quatro filhos e oito netos.
Em 1995, recebeu da Câmara de Vereadores de Campo Alegre o título de Cidadão Honorário do município.
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