Psicologia das Atividades Mentais

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Categoria: SKU: 978-85-7474-439-1

Descrição

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA COGNIÇÃO


Autor: Francisco Fialho

ISBN: 978-85-7474-439-1

Páginas: 344 il.

Peso: 540g

Ano:2011

Como a mente funciona? Este é o mistério, a floresta oculta que
os iniciados percorriam em busca do autoconhecimento. Um livro
é um ser vivo, uma estrela cadente que ilumina, por um breve
tempo, os espaços ocultos de nossos desejos e sonhos.
A Psicologia
das Atividades Mentais tem esse destino, o de servir, a psicólogos,
designers, engenheiros, todos que buscam compreender, um
pouco mais, o mistério de si mesmos. A ciência, se não permite
voos de pássaro, presa aos seus formalismos, abre-nos, ao menos,
trilhas de encantamento em direção ao lago misterioso em que
Narciso continua a idealizar seu próprio rosto.

Francisco Antonio Pereira Fialho
é Engenheiro Eletrônico e Psicólogo,
com doutorado em Engenharia de
Produção. É professor do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia
e Gestão do Conhecimento da
Universidade Federal de Santa
Catarina, onde trabalha no
Departamento de Engenharia do
Conhecimento. Suas áreas de
interesse incluem as Ciências da
Cognição em geral e, em particular,
a Psicologia Cognitiva e a
Inteligência Artificial. Leciona as
disciplinas de “Psicologia
Cognitiva”, “Ergonomia Cognitiva”,
“Criatividade” e “Escola do Futuro”
dentre outras. Com mais de dez
livros e mais de 200 artigos
publicados em revistas e congressos
nacionais e internacionais defende
uma abordagem holística, ecosófica,
em que recomenda integrar às
ecologias social e ambiental, àquela
relativa à subjetividade humana.

Outros livros do autor, são:

Pela Visual Books: Gestão da
Sustentabilidade na Era do
Conhecimento, TCC – Métodos e
Técnicas, Empreendedorismo na
Era do Conhecimento e Gestão
do Conhecimento e a estratégia da
aprendizagem como fundamento
para a competitividade na sociedade
pós-industrial.

Pela Laborciência: Uma Nova Cultura
Docente.


Pela Nova Letra: Métodos e Técnicas
em Ergonomia.

Pela Gênesis: Introdução ao Estudo
da Consciência, Antropotecnologia:
a ergonomia das organizações e
Manual de Análise Ergonômica do
Trabalho
(duas edições).
Pela Edicel: De quarks a psi – A eterna
busca de deus.

Pela Insular: Ciências da Cognição.

Um livro sobre a Psicologia das Atividades Mentais é um exercício arriscado em que, ao mesmo tempo em que necessitamos de redes especiais para
capturar o que está oculto nas circunvoluções do córtex cerebral, buscando
pelo significado daquilo que entendemos por compreensão, raciocínio e
resolução de problemas, devemos evitar a tendência de encontrar padrões
onde só exista o acaso.
Howard Gardner nos fala que ensinamos o que é certo: uma racionalidade,
capaz de definir entre o que é e o que não é verdadeiro; o que é correto:
uma ética; e o que é belo: uma estética. Erasmo de Rotterdam em seu Elogio
a Loucura se antecipava a Deleuze na compreensão de que verdades são erros
que o cozimento do tempo nos faz crer que sejam verdades.
Defendemos que é preciso libertar a bela, a estética, da fera, essa tal racionalidade.
Plotino fala da arte como uma espécie de revelação divina: “as
artes não imitam diretamente os objetos visíveis, mas remontam às razões de
onde se origina o objeto natural”. A arte intui a essência.
Esta obra apresenta, como eixo, o trabalho de Jean François Richard, da
Universidade Paris VIII, que conhecemos pessoalmente em 1997, durante
um seminário franco-brasileiro, e que veio conosco tomar um banho de mar
na Praia dos Ingleses. Disse a ele, na ocasião, que discordava que sua ideia
acerca de uma Lógica de Funcionamento e outra de Utilização fosse menos
útil, em termos práticos, do que a da Memória Operativa de Ochanine.
Com base em um dos seus muitos trabalhos: Les Activités Mentales, que
utilizamos desde 1992, esse livro foi sendo construído ao longo de mais de
quinze anos de ensino das disciplinas de Ergonomia Cognitiva e Psicologia
Cognitiva na Universidade Federal de Santa Catarina tanto de forma presencial
como a distância, na graduação em Design e nas pós-graduações
em Engenharia de Produção e Engenharia e Gestão do Conhecimento,
além de dezenas de cursos de especialização em Ergonomia e Segurança do
Trabalho.
O que foi sendo acrescentado deve-se a todos os alunos que passaram
pelas disciplinas.
Richard, como eu, é influenciado pelo pensamento de Piaget, referencial
que empregamos para discutir as diversas ideias aqui tratadas.
Outros fundamentos
dessa obra são os trabalhos de Maturana e Varela, Freud e Lacan,
além de Foucault, Deleuze e Guattari.
Outro livro importante, a ser citado, foi uma coletânea de capa verde,
atualmente desaparecida, com os “clássicos” da Cognição, de onde retirei
os artigos de Turing, Fodor, Searle, Rumelhart, Abelson, Schanck, Minsky,
entre outros.
Os trabalhos de Pinker, Lev Vygotsky, Gardner e Goleman vieram
depois dos diálogos imaginários que construímos, junto com nossos alunos,
entre esses diversos autores.

O presente livro foi estruturado inicialmente em dez capítulos, além
dessa apresentação, acrescido por uma conclusão e uma bibliografia.
O acréscimo
de um capítulo relativo à Cognição Situada se deve a atualidade dessa
leitura e a pretendida aplicabilidade da mesma em questões pertinentes à
Gestão do Conhecimento, particularmente no tema relativo às Comunidades
de Prática. Aproveitamos ainda para atualizar os demais capítulos face aos
avanços ocorridos.
As Comunidades de Prática trazem consigo o conceito de tribos pós-modernas,
presentes em Maffesoli6, Durand, Bachelard e outros sábios participantes
do Círculo de Eranos, principalmente Jung.
No primeiro capítulo falamos do Design da Vida, forçando um diálogo
entre Hegel, Lacan e a dupla de cientistas chilenos, Maturana e Varela. Ao
tratarmos do cérebro, no segundo capítulo, viajamos pelas diversas teorias
estabelecendo, sem aprofundarmos, aquilo que é mais relevante para a compreensão
da Cognição Humana.
Quando discutimos a questão da sensação, percepção e consciência,
no terceiro capítulo, também o fazemos de forma superficial. O objetivo
é justificar o emprego de arquiteturas funcionais para o entendimento do
que denominamos por Atividades Mentais, diferenciando-as das Atividades Cognitivas.
Os capítulos quatro, cinco e seis tratam, respectivamente, da Memória,
dos Conhecimentos e das formas com que representamos os espetáculos multimídia
que acontecem no manto escuro do córtex cerebral.
O capítulo sete fala da Aprendizagem, enquanto o capítulo oito explora
questões relativas ao Raciocínio. O capítulo nove trafega por avenidas relativas
às ideias sobre cognição, consciência e aprendizagem situadas, além da
proposta de Varela de uma cognição incorporada. O eixo do livro é a ideia
de representação, ainda central entre os Psicólogos Cognitivistas. Nos permitimos,
todavia, dialogar com os que contestam essa “supervalorização” das
representações, ressaltando o impacto de elementos das situações nos comportamentos
observados.
No capítulo dez enveredamos pelas questões relativas às Emoções e a
forma pela qual se regulam as atividades humanas.
O capítulo onze demonstra como esses conhecimentos podem ser utilizados
para uma Modelagem Cognitiva, para a construção de Teorias sobre
como a mente funciona.

Informação adicional

Peso 540,00 g
Dimensões 16 × 23 cm

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