Não me levem a sério! Dicionário de humor – 2ª edição

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Descrição

Autor: Celso Vicenzi

Ilustrações: Clóvis Medeiros

ISBN: 978-85-524-0361-6

Páginas: 108

Peso: 180g

Ano: 2023

15x21cm

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O Brasil tem tanta água que não se admite mentira deslavada.
As fábricas de prego foram as primeiras a usar tecnologia de ponta.
A vida passa. O problema é saber quem lava.
Bola na trave é masturbação. Pênalti é ejaculação precoce. Gol é orgasmo.
Quem nunca gostou de uma caipirinha que atire a primeira pedra… de gelo!
Tem gente que já reza assim: “o pão nosso de cada dia sim, dia não…”.
É verdade que existe “judeu errante”, mas a maioria é de “judeu acertante”.
Hoje em dia um homem precisa proporcionar muito prazer a uma mulher. Por exemplo, lavando a louça, limpando a casa…
O striptease é uma espécie de habeas corpus!
A única evidência de que Deus é brasileiro é o fato de ele estar no prego.
Cantor de sucesso vive deitado nas cordas… vocais!
Os dias de Sol são os melhores para dar início a um romance tórrido.
Fazer grafite é fácil. Sprayrimente!

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O riso, a sério

O catarinense é um povo que, no seu profundo sentimento de apego à terra, cultiva a semente do calor humano e um certo inconformismo matizado de humor. Rir, como se sabe, é o melhor remédio. É tão bom que o escritor francês Jules Renard receita o riso como o principal tônico da alma: “Estamos neste mundo para rir. No Purgatório ou no Inferno o homem penitente já não terá motivos para rir. E no Paraíso não seria conveniente…”.
Cronista e jornalista premiado, Celso Vicenzi é um devotado amante da “boutade” – isto é, do “repente”, do dito original e saboroso, aquele lúdico exercício de estilo em forma de “graça”, aquela “mot d’esprit” que é um jogo de ideias fundado no paradoxo ou no absurdo.
Para Henry Bergson, o anatomista do riso, o humor era, de certa forma, “a quebra da lógica”. Essa ausência de lógica estaria igualmente presente na comédia de pastelão. Quando uma criança cai, ao aprender a andar, todos se condoem e correm a socorrê-la. Mas a primeira resposta das testemunhas do escorregão de um adulto é o riso. Se o infeliz acidentado quebrou a lógica, pois dele se esperava que andasse sem cair, sua “punição” é o riso, “castigo” instantâneo para o seu alvo, “correnteza” de alegria para o seu agente ativo.

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Já o “repente”, a “boutade”, de que Celso é especialista, longe do pastelão, é uma forma mais refinada e cerebrina de produzir a boa graça – ainda que de uma maneira simples, embora nunca simplória.
Aqui, a simplicidade também é um segredo formal, conhecido e cultivado apenas pelos humoristas vocacionados, que arriscam seu gracejo a toda hora na “Bolsa do Humor”, com o permanente estímulo dessa sempre hilariante surrealidade brasileira – na política, nos costumes, na vida.
Celso Vicenzi sabe, como poucos, dar um “tombo” no assunto, na construção da frase surpreendente, quase uma espumante “epifania” que provoca o sorriso do leitor e, muito frequentemente, a gargalhada do espírito.
Por fazer rir e pensar, Celso Vicenzi faz humor a sério, perdoando o paradoxo neste seu Não Me Levem a Sério!
Crítico do Governo ou dos Costumes como todo bom humorista, posto que não existe humor “a favor”, Celso nos propõe em seu livro uma livre sociedade com esse engenhoso brinquedo de juntar ideias pelo lúdico prazer de rir e fazer rir.Sérgio da Costa Ramos, escritor

Informação adicional

Peso 280 g
Dimensões 15 × 21 cm

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