Leonardo da Vinci: arte científica e ciência artística

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Descrição

Autor: Jayro Schmidt
ISBN: 978-85-524-0455-2
Páginas: 120
Peso: 170g
Ano: 2024
14x21cm

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Dentre os criadores da Idade Moderna, Leonardo da Vinci representa uma das principais faces tal como se conhece em sua obra múltipla na unidade: artista-cientista-inventor.
Mais do que qualquer outro criador de seu tempo, Leonardo tornou a arte científica e a ciência artística. Este é o foco de últimas consequências que foram primeiras soluções fundamentadoras de eras, fundação e expansão de saberes como verificamos por meio de Foucault de As palavras e as coisas.
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A abordagem ensaística acerca do gênio de Leonardo da Vinci, como sugere o subtítulo deste livro, subentende que na sua época a arte renasceu por meio da ciência empírica, caracterizando o que os historiadores chamaram de Idade Moderna.
Leonardo, precoce na arte de desenhar e pintar, deve ser considerado como um dos principais criadores desta época com sua mente analógica e analítica, estudando a natureza em todos os seus aspectos, criando uma relação fenomenal entre o mundo menor (micro), e o mundo maior (macro). Para tanto, ele se valeu da arte científica e da ciência artística – faculdades de um polímata com vertentes que se correspondiam com as técnicas adequadas para que reconhecimentos artísticos, científicos e inventivos fossem apresentados com o desenho, no mesmo sentido dos reconhecimentos da arte subentendendo aplicações incomuns de ciência, lembrando que para Leonardo interessava o conhecido para poder chegar ao que não se conhecia ainda.
De um modo geral, os artistas contemporâneos de Leonardo assim procederam, mas ele foi além dos demais por também ser cientista e inventor cuja vontade criativa deu soluções aos mais variados problemas de sua época, e, ao mesmo tempo, fazendo com que a arte inovasse a visão do humano até então limitada ao antropocêntrico.
Por isso, ele disse que a “arte é coisa mental”, um conceito que o autor deste ensaio, Jayro Schmidt, procurou refletir como extensão do que o artista percebia com naturalismo, que o limite de um corpo pertence a ele e ao espaço circundante.
A pintura é coisa mental, portanto a expressão visível das ideias, dos mais esconsos sentimentos.
Ao não separar intuição e intelecto como se reconhece no ensaio de Jayro Schmidt, para Leonardo as ideias e os sentimentos eram imagens, fazendo com que as singularidades artísticas e científicas fossem a representação da unidade na multiplicidade, daí seu interesse pela matemática, e fazendo estudos de padrões naturais por meio da geometria, o que permitiu o autor do ensaio concluir que o processo mental de Leonardo verteu e virtualizou coordenadas e convergências entre o visível e o invisível.
Nenhuma reflexão humana pode ser denominada ciência se antes não passa pelas demonstrações matemáticas.

Por ter sido considerado arquétipo da Alta Renascença, em síntese didática este ensaio procurou situar a inventividade de Leonardo como homem total ou ideal que o humanismo de então
representava.

Informação adicional

Peso 300 g
Dimensões 14 × 21 cm

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