Descrição
Autor: Edmundo Otto Bublitz
ISBN: 978-85-7474-778-1
Páginas: 296 il.
Peso: 400g
Ano: 2014
Ilustração da capa e contracapa: Dilson Ribeiro
Capa: Rodrigo Poeta
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Essa narrativa surgiu do convívio com alguns pescadores que promoviam festas para comer os peixes por eles capturados e me convidavam para participar de verdadeiros banquetes.
As histórias rolavam livremente e as festas se prolongavam, às vezes, até altas horas. Também, nas conversas no Boteco, o assunto ressurgia. Ouvi muitas histórias, sempre hilárias, e fui guardando na memória. Os relatos abordam desde situações divertidas a assuntos mais “sérios”, e sobre as peripécias (entenda-se mancadas) dos outros pescadores. Cada um respondia com outras histórias ocorridas com seus detratores.
Edmundo Otto Bublitz
“Dê um peixe a um homem faminto e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar, e você o estará alimentando pelo resto da vida.” Este conhecido provérbio chinês aplica-se ao autor da obra. Aprendeu a pescar e brinda a todos seus amigos e aos que gostam da boa leitura, este maravilhoso trabalho.
Astor Grumann
Nada como compartilhar uma pescaria com bons companheiros. Definição de pescador bem que poderia ser “gente boa”, o que mesmo com as raras e necessárias exceções é facilmente verificável em qualquer grupo que se dedique regularmente a esta verdadeira arte.
Tarcisio Schveitzer
O Edi parece que nestes anos todos não mudou em nada. Gente boa todo o mundo sabe que ele é. Trata a todos como gosta de ser tratado, por isto nunca o vi pecar no relacionamento humano. Inteligente, perspicaz, profissionalmente realizado e, para nossa sorte, continua teimoso. Lembram? Dirigia de Florianópolis a Miranda-MS sem entregar o volante da F 1000 a ninguém e, ouvindo os Mamonas Assassinas no percurso de toda a viagem. É a sua santa e nobre teimosia que está nos premiando com ótimas horas de lazer ao relembrar a felicidade compartilhada em nossas pescarias. Um beijo no coração Edi.
Elias Iacoski
Pescaria faz história. Pescaria faz amigos. O Edmundo confirma estas palavras neste belo trabalho. Parabéns pelos dias de dedicação ao projeto, registrando para a posteridade os momentos de alegria, descontração e amizade. Que Deus te dê vida longa, para ver o resultado deste trabalho, que já é um sucesso.
João José de Souza
Nas pescarias acontece de tudo: numa delas, frio de menos de zero grau, o Edmundo teve o auxílio da Vilma para arrumar a roupa. Chegando à pousada viu que tinha levado roupa de verão. Ainda bem que o Mario Cesar o socorreu com uma jaqueta de trabalhar em câmara fria. Foi a salvação. Como diz nosso amigo Jota: “Pescaria é tão bom que só falta pegar peixe”.
Artemio Cardoso
A trajetória dos pescadores vai das pescarias acampadas para as de barcos-hotéis e pousadas, com mordomias. Viajar é bom, agrega conhecimentos e costumes. Tudo isso e a paisagem natural e deslumbrante, como o Pantanal, os amigos e boas capturas de peixes nos permitem contar histórias aos nossos netos.
Ah… isso nos eterniza! Isso não tem preço!
Ilson Mendes Leal
Quando comecei pescar foi para aliviar a cabeça, esquecer os problemas da vida e do trabalho. O cutucão imprevisto do peixe me fascinava, me concentrava e me ocupava. Aí descobri que pescar junto com um companheiro era melhor ainda, fortalecia a amizade, o companheirismo, a diversão e, afinal… o peixe que é o alvo principal… nada melhor que relatar nossas aventuras neste livro, iniciativa louvável.
Hélios César Arruda
Esta é uma resenha bem-humorada dos causos e acontecimentos vivenciados nas sempre gostosas pescarias. Por certo, servirá para deleite o dos iniciados e/ou já aposentados no ofício e de inspiração para os futuros pescadores. Todavia, em prosseguindo a atual escalada ecochata, provavelmente no futuro essas pescarias não serão mais permitidas, restando a este tipo de obra o papel documental da maravilha que foi a arte de pescar.
Ulisses Pastore
Tá estressado? Vai pescar! Este é um ótimo conselho, por que a pescaria é a melhor maneira para esquecer as coisas que nos chateiam. Aguardando atentos pelo sinal de peixe beliscando a isca, não pensamos em nada e quando o peixe é fisgado, quanto prazer. A convivência com os amigos é parte da terapia, horas são dedicadas a comemorações, com brincadeiras, piadas e muitos causos, que são contados com muita propriedade neste livro. Amigo Edmundo, parabéns pela iniciativa.
Francisco Carlos Heiden
Ideia fenomenal esta do relato do Don Edi!
Afinal, relembrar é tão bom e importante quanto vivenciar, principalmente quando a parceiragem é do naipe aqui apresentado. Para cada lembrança aqui descrita pela verve de um dos inveterados companheiros, muitas outras ficarão apenas na memória dos confrades. Pois é disso que aqui se trata!
De uma confraria de fanáticos que aliam aventuras prazerosas, companheirismo, compartilhamentos, enfrentamento de desafios, às vezes até sofrimento. Foram muitas peripécias nos acampamentos, pousadas ou em chalanas, num tête-à-tête com a natureza, guerrilhas contra os insetos, encontros inesperados com animais dos rios e das matas, na convivência com as diferenças e, consequentemente, muitas e muitas histórias hilárias que se encadeiam em cada pescaria numa espécie de marca registrada.
Sem contar o bom combate ao stress da vida profissional, a busca do conhecimento e domínio das técnicas e tralhas sobre diferentes tipos de pesqueiros e pescarias, além do inevitável e saudável envolvimento dos familiares nas despedidas (que normalmente, aliviados, dão graças aos céus) e nos sempre emocionantes retornos.
Daí a importância desta obra, uma vez que uma lembrança puxa outras que aqui não estão contempladas, e acabam se tornando, todas, o ponto central nos divertidos encontros gastronômico/etílicos dos confrades e familiares.
Que venham muitas outras mais!!!
Silvano Breda
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Edmundo Otto Bublitz nasceu em 29/10/1946, em Fraiburgo (SC), onde fez o curso primário de cinco anos. Aprovado no exame de admissão ingressou na Escola Agrícola Lysímaco Ferreira da Costa, em Rio Negro (PR), completando o então curso ginasial, obtendo os títulos de Operário e Mestre Agrícola. No Colégio Agrícola Augusto Ribas, em Ponta Grossa (PR), completou o científico, formando-se como Técnico Agrícola. Em 1969, graduou-se em Medicina Veterinária pela UFPR, em Curitiba (PR) e concluiu, em 1985, o mestrado em Economia Rural no IEPE-UFRGS, em Porto Alegre (RS). Trabalhou por 37 anos na Secretaria da Agricultura de Santa Catarina nas Coordenações de Defesa Sanitária e a de Pecuária, ACARESC, CEPA, EMPASC e na sucessora delas, a EPAGRI, exercendo o cargo de Pesquisador. Também trabalhou em Caçador, Joaçaba e Florianópolis, onde reside.
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