Descrição
Série Palavra de mulher Volume 13
Autora: Marlene Vieira Perez
ISBN: 978-65-990246-9-6
Páginas: 108
Peso: 276g
Ano: 2020
Não são poucas as simbologias para boca, por ela passa o alimento, a palavra, o palavrão. É ponto de partida e origem de contradições e ambiguidades, afinal, afaga e escarra. A boca de Marlene é marcante, excitante, pode ser a boca do filho que gargalha, da mãe que implora, da professora que inova, da mulher que ama, da poeta que busca. É a boca que grita por direitos à igualdade, contra o fascismo, mas que também declama sonetos de amor. É boca que alimenta outras bocas, com comida e arte. É dela que sai uma voz forte de contralto que (en)canta e atua. É boca de artista fingida, trapaceira e verdadeira.
Rosane Cordeiro
A Série Palavra de Mulher traz publicações de autoras catarinenses que fazem da palavra escrita uma ferramenta para a reafirmação e reinvenção do que é ser mulher no mundo. A partir de suas próprias experiências, essas meninas se reinventam em suas apreensões e impressões da realidade por meio da literatura e das artes, e em suas sensações, sentimentos e reflexões, se desnudam e se revestem delas mesmas nas páginas de seus livros nos encorajando e nos convidando a tomarmos para nós a caneta que escreve na história um novo sentido para nossa mulheridade.
Não estamos no mundo somente a passeio, todo dia matamos um leão em busca da igualdade, e para isso, ainda que exaustas, somos incansáveis. Palavra de mulher!
Iara Germer e Jana Gularte
Conselheiras editoriais
Marlene Vieira Perez nasceu em 1935 na Ilha de Santa Catarina. Desde cedo se encantou em ler, escrever, cantar e atuar no rádio. Cozinhou, limpou e bordou, sem nunca ser reprovada na escola. Seu primeiro emprego foi de auxiliar de secretária no Instituto Brasileiro do Café. Depois veio Farmácia, Direito, casamento e três filhos, agora doutores. Logo, professora, enveredou para o campo das letras e das ciências naturais. Em São Paulo formou-se em Línguas na USP, e depois em Pedagogia. E vieram estudos de Homeopatia.
Voltou à ilha mágica para viver na “Morada da Velha Gralha Azul” entre belos jardins, chás, poções, xaropes, unguentos, pomadas e derivados afins. E a poesia concreta a cercou. Viciada em escola, aos 84 anos e aposentada, continua aluna e mestra. É religiosa da linha ecumênica. “Embaso tudo na consciência mística do Universo. Que belo! Enveredo pelo assunto engatinhando em física quântica. Fascinante”, diz a autora.
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