Descrição
Autora: Carmen Susana Tornquist
Prefácio de Célia Vendramini
ISBN: 978-85-524-0496-5
Páginas: 184
Peso: 265g
Ano: 2024
15×21 cm
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Viver a pandemia não foi nada fácil, mas sobrevivemos na companhia de muitas mulheres corajosas como a autora deste livro. Professora e pesquisadora, como muitas de nossa geração talvez ela jamais tenha imaginado que viveríamos e muito menos que teríamos forças para sobreviver à luta contra ideologias nefastas, conjugadas com mais esta xawara — desta vez, um conjugado planetário de epidemia fatal e um não menos mortal neoliberalismo com suas falsas e violentas democracias. Só que algumas de nós ainda estamos aqui, nos deliciando com escritos que rememoram e atestam pequenos e cotidianos milagres de nossa frágil, mas resistente, esperança. Se os dois anos de isolamento social compulsório foi um período de experiências solitárias, silenciosas e discretas, estas crônicas revelam que não fomos derrotadas em nossos desejos: nossa arte e poesia nos garantiu a condição, a situação e a posição de sementes renovadas, que teimam em germinar. Tentaram nos matar, mas combinamos não morrer e nossos frágeis planos se concretizam nestas páginas: seguimos vivas. É muita a delicadeza e a gentileza do pensamento crítico de uma autora militante que expressa neste livro seu amor pelo mundo, pela natureza e por nós.
Os incomodados que se retirem: nós voltaremos às crônicas de Carmen sempre juntas, sempre amorosas, sempre companheiras.
Fátima Costa de Lima
Pesquisadora de Teatro e Carnaval. Atriz e cenógrafa.
Professora do PPGAC — UDESC
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Em seus escritos, Carmen reflete sobre o tempo pandêmico, este novo estranho mundo, onde as referências mudaram, afetando a vida da autora e das pessoas da cidade. Em seu texto, ela busca formas, invenções vindas da cultura (como a história, a psicanálise, as artes), maneiras de lidar com este real que se impõe.
Este tempo trágico.
Em suas experiências, ela nos fala em um de seus escritos — “Coisa mais linda” — das bibliotecas, onde diz que se sente em casa, confessando o prazer de estar no meio de livros que lê, que abrem mundos. É pelas lentes singulares que os livros oferecem que ela se sente também seduzida, e mesmo convidada, a escrever suas experiências, para falar deste mundo humano, revelando suas diferenças e conflitos permanentes.
Alberto Philippi May
Psicanalista e escritor
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Carmen Susana Tornquist (1966-) é natural de Porto Alegre. Graduada em História pela UFRGS, com Mestrado em Sociologia Política e Doutorado em Antropologia Social pela UFSC, além de ter realizado o Pós-Doutorado na França sob a supervisão do sociólogo franco-brasileiro Michael Löwy. Professora ‘jubilada’ da Faed/UDESC, Carmen revelou em sua trajetória acadêmica o que praticou em seus engajamentos empíricos/políticos, ou seja, preocupações densas com as questões ambientais, a situação das mulheres na sociabilidade capitalista e a organização da classe trabalhadora. Suas crônicas e/ou ensaios deste livro lembram outra Carmen, a da ópera de Georges Bizet (1838-1875), que em nome da liberdade não se vergou aos ditames patriarcais. Entre arremates e arrodeios, Carmen construiu e continua construindo uma história vibrante de amor à emancipação humana!
Professor Doutor Jéferson Silveira Dantas
Departamento de Estudos Especializados
em Educação Centro de Ciências da Educação
da UFSC Tutor do PET/Pedagogia/UFSC
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