Descrição
Autor: Hernando Calvo Ospina
ISBN: 978-85-524-0350-0
Páginas: 216
Peso: 330g
Ano: 2023
15x21cm
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“Espero que, mais cedo que tarde, o povo dos Estados Unidos tome consciência de que a CIA é uma organização transnacional promotora de crimes hediondos e do terror de Estado e exija o seu fim, pedindo punição severa para todos os responsáveis pelos males causados no mundo. Para tanto, é importante que ela seja denunciada pelos seus próprios agentes ou afins, como o fez corajosamente Edward Snowden, contratado pela Agência Nacional de Segurança (NSA). A militarização do ciberespaço, pela CIA e pelo Pentágono, se dá por conta de um campo que está em disputa, atuando nele lideranças defensoras do capitalismo, como também atores antissistêmicos que propõem projetos libertadores para seus povos.”
(…)
“O livro de Hernando Calvo Ospina A CIA e o terrorismo de Estado – Cuba, Vietnã, Angola, Chile, Nicarágua, utilizando-se de fontes documentais, faz um amplo relato sobre a atuação criminosa da CIA em várias partes do mundo, mostrando como esta agência é capaz de tudo, fazendo jus a seu slogan de trabalho: “O impossível se soluciona em seguida. Os milagres demoram um pouco mais”.
Para o Brasil, que tem uma escassa historiografia sobre a CIA, o livro de Calvo Ospina ajuda a entender o trabalho desta transnacional do terror de Estado e suas consequências para nossos povos. A dependência econômica, a entrega das riquezas, a violação da soberania, os golpes contra os governos nacional-populares, a triangulação Irã-Contras para financiar a chamada guerra de baixa intensidade na Nicarágua, a arrecadação de fundos com o comércio de drogas para custear a contrarrevolução, a guerra psicológica, as campanhas de desinformação, os sequestros, a tortura e os assassinatos são alguns dos métodos utilizados pela CIA para conseguir seus objetivos.”
(Trechos do Prefácio de Waldir José Rampinelli)
Em abril de 2009, o voo que o levava de Paris ao México teve que ser desviado no Caribe porque sobrevoaria os Estados Unidos, e as autoridades deste país o consideravam como um perigo para a sua segurança nacional. Apesar de que Hernando só continua utilizando uma só arma: escrever.
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