Descrição
O futuro das notícias com Inteligência Artificial (AI) e Internet das Coisas (IoT)
Autor: Marcelo Barcellos
ISBN: 978-65-88401-19-4
Ano: 2020
Como numa viagem ao futuro das notícias, o autor elabora cenários para o jornalismo hiperconectado e automatizante. Não há certeza de acertar todas as previsões científicas, mas, nesta obra, há a coragem de perguntar e arriscar com evidências concretas para responder à pergunta: “Afinal, como serão as notícias neste amanhã com Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (AI)?”.
Entrevistas exclusivas com:
Brasil | André Lemos (UFBA) | Eduardo Pellanda (PUC-RS) | Elizabeth Saad Corrêa (USP) | Fernando Firmino da Silva, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB) | Lucia Santaella (PUC-SP) | Márcio Carneiro dos Santos (UFMA) | Raquel Longhi (UFSC) | Rogério Christofoletti (UFSC).
EUA | John Pavlik | Universidade Rutgers.
Inglaterra | Nic Newman | Instituto Reuters para o Estudo de Jornalismo.
Espanha | Ramón Salaverría | Universidade de Navarra.
O livro propõe um panorama de futuro para as notícias diante das possibilidades do jornalismo pensado, produzido, formatado e distribuído com tecnologias da Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (AI). Com essa perspectiva, de olho na cibersociedade com as redes 5G, o autor defende uma nova geração para o Jornalismo Digital: o Jornalismo em todas as Coisas, a partir de modelos, linguagens e projeções de notícias e reportagens que nascem e circulam de alguma entidade cibernética para outra, ambas dotadas de conexão um-rede-objetos-dados. Parte-se de um contexto de hiperconexão com outras coisas ou dispositivos até então pouco convencionais à midiatização: o carro sensorizado, um espelho ou até mesmo uma lente de contato “inteligente”. O livro atualiza a tese de doutorado em Jornalismo do autor, aplicando uma matriz original de análise: a Prospectiva Estratégica, método para rascunhar o futuro, adiantando 1) notícias conversacionais sintéticas; 2) a urgência de um código protetivo/ético dos entes/coisas conectadas e a autenticidade das narrativas jornalísticas, sejam elas produzidas por repórteres humanos ou ciborgues. Investiga-se como dois grandes jornais brasileiros (Zero Hora e O Globo) percebem essa realidade iminente, com o crescimento da IoT e AI. No fechamento, o pesquisador projeta cenários de futuro, com telas sem bordas, experiências automatizantes, ciborgues e o aumento da precarização dos trabalho dos jornalistas. Ao lado dele, neste debate, estão pesquisadores do Brasil, EUA e Europa. Ali, numa espécie de cápsula experiencial do amanhã, o autor discute oportunidades e ameaças no futuro do jornalismo com Internet das Coisas e Inteligência Artificial.
Jornalista caçapavano, graduado pela Universidade Franciscana (UFN), em Santa Maria/RS, Marcelo Barcelos tem mestrado e doutorado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC), onde também é professor substituto do curso de Jornalismo (2013-2015) e (2019-2021), somando dez anos de docência na graduação e pós-graduação. Pesquisador fascinado pelo futuro, é também integrante do Núcleo de Estudos e Produção Hipermídia Aplicados ao Jornalismo, o Nephi-Jor. Apaixonado pelas teias da ficção científica de Isaac Asimov, o autor atualiza sua tese de doutorado em Jornalismo, projetando formatos e espaços para pensar as notícias. Nessa viagem rumo ao amanhã, convida alguns dos principais cientistas do digital para repercutir prospecções. Convicto de que viveremos, em pouco tempo, uma distopia de bits, tecnopoder e automação noticiosa, impactando profundamente o ethos jornalístico, defende que estudemos o futuro para antever dilemas, oportunidades e, claro, para prototipar soluções jornalísticas.
Avaliações
Não há avaliações ainda.