Descrição
Organizadores: Nilva Gamba de Souza, Getulio Borges da Silva, Voltaire Mesquita Cézar e Armando de Padua Fiuza
ISBN: 978-85-524-0107-0
Páginas: 256 il.
Peso: 390g
Ano: 2018
O livro foi organizado em quatro capítulos. E a história aqui contada não tem pretensão de rigor acadêmico. Trata-se de um ensaio, uma prosa livre, uma primeira aproximação da vida presente, ativa e fulgurante do Grupo de Arte e Cultura Ilha Xucra com o seu passado.
O primeiro capítulo trata das origens do Ilha Xucra: como e porque surgiu; os pioneiros; a filosofia; a instituição; os primeiros estatutos; a primeira diretoria; o conselho de vaqueanos; a culinária e suas influências; a ambiência; o significado para os fundadores.
O segundo capítulo conta a história da arte e da cultura no Ilha Xucra, seus objetivos, feitos e personagens, os quais são a própria razão da existência da entidade.
O terceiro capítulo é um pouco mais técnico, retratando o segmento da administração e logística, por isso mostra o planejamento, a organização e o patrimônio material.
O quarto capítulo se atém a mostrar como o Ilha Xucra se relacionou com o mundo externo: entidades do tradicionalismo, governos nos três níveis e organizações sociais, acadêmicas e culturais.
(…)
Tudo isso não poderia ser diferente no interior das famílias que se agruparam em torno daquela proposta sonhadora de 1991, no Ilha Xucra. O restante da história está aí abundantemente narrado e fotografado nestas páginas.
Homero Franco, o Mano Terra,
em trecho do Prefácio
A vida é norteada pelos sentimentos. O Ilha Xucra é uma vida…
Quando os sentimentos são convergentes, vemos que as pessoas se organizam em torno do mesmo sonho.
Assim aconteceu e acontece com o Ilha. Neste caso, o sentir é maior do que algo que nos tange, senão algo plasmado desde o berço materno, está no sangue, é essência. A força do espírito a impulsionar um sopro: nosso ímpeto cultural, moral e ético.
Assim é a tradição. Assim é o Ilha Xucra.
Antonio Gomes Fulco,
em trecho da Apresentação
O Grupo de Arte e Cultura Ilha Xucra é obra coletiva de amor à causa do gauchismo. Alguns dos seus atores foram protagonistas porque assumiram papéis de relevo, mas nem todos estiveram sob os holofotes ou são nomes conhecidos de todos.
Nesse sentido, o grupo de escritores que escreveu este livro tem uma vivência que se confunde com a vida do Ilha Xucra. Por isso, embora tenha havido um cuidado no recolhimento dos fatos históricos e nos depoimentos dos indivíduos que construíram coletivamente a entidade, há emoção e parcialidade em seus relatos. Talvez não pudesse mesmo ser diferente. Afinal, a história do Ilha Xucra é feita de razão e emoção. O desejo é apenas contribuir para torná-lo mais conhecido e mais forte em seus princípios, valores e objetivos, conservando o sentimento nativo alicerçado no seio da unidade familiar. Aqui estão a dança folclórica, o fandango, a poesia, o uso da indumentária e a culinária própria; seus usos e costumes dentro da tradição gaúcha, na música, no coral, na tertúlia e no chimarrão.
Que este registro de memória e de feitos da primeira geração do Ilha Xucra sirva de legado aos jovens que hoje dão continuidade a esse sentimento cultural de amor a este torrão ilhéu, ao nosso País e à América Gaúcha.
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