Polícia Militar de Santa Catarina: O “Caso dos Treze” e outras histórias

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Descrição

Autor: Edmundo José de Bastos Junior

ISBN: 978-85-7474-555-8

Páginas: 256 ilustradas

Peso:400g

Ano: 2011

ATENÇÃO: Último exemplar, por estar em exposição pode apresentar algum sinal como poeira acumulada nos cortes, ou amarelecimento natural do papel

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Este é um livro de um autor que tem se dedicado, entre outras tantas atividades, a resgatar a história e a memória da Polícia Militar de Santa Catarina. E nesta obra, seus escritos transcendem, desvendam mistérios e aquilo que parece indiscutível e que muitas vezes o tempo implacável quer sepultar, tornando-os de amplo interesse não apenas ao meio militar como o título pode sugerir. Nesta obra, Edmundo José de Bastos Junior transita entre a história e a crônica, mostrando-nos a perniciosa influência da política partidária na vida interna da corporação, especialmente na disciplina militar, as relações de comando, o acontecimento inusitado, o equívoco histórico, o trágico que acompanha os policiais militares, as injustiças, o altruísmo da corporação e personalidades históricas da PM catarinense. Arrematando seu livro e conferindo-lhe derradeiro significado social, além de tecer considerações sobre o papel da polícia na sociedade e a organização policial, o autor ao retratar fatos e situações do passado do Rio de Janeiro evidencia como era previsível, portanto evitável, o que ora acontece na capital fluminense e, naturalmente, em todo o país.

Este é um livro de muitas histórias. Começa com o “Caso dos Treze”, quando o governador, em 1954, anula o ato de expulsão de um sargento da Polícia Militar de Santa Catarina, provocando protestos de um grupo de oficiais e a prisão disciplinar desses militares deflagrou a maior crise até então vivida pela corporação.
Prossegue com “Cosme sem Damião”, desvendando o misterioso autor de uma série de artigos sobre a PM publicados no jornal O Estado, de 1957 a 1960, carregados de ironia e humor com graves críticas ao governo estadual e ao comando geral, que provocavam polêmica e irritavam as autoridades.
Noutro momento o autor esclarece a inexplicável demissão “por motivo de ordem moral”, em 1953, do comandante da PM coronel João Cândido Alves Marinho.
Também nos rememora o choque entre dois aviões da Esquadrilha da Fumaça, em 1961, durante festividade da PM em Florianópolis. Um piloto morreu. Aqui o depoimento do sobrevivente, hoje major-brigadeiro da reserva da FAB, e uma incrível foto tirada por um fotógrafo amador fração de segundo antes do acidente.
Outro assunto é o equívoco histórico relacionado ao tenente do Exército Braziliano Alves do Nascimento e seu fuzilamento durante a Revolução Federalista (1893-1894). Porém, “não escapou ao braço da vingança” e, depois, foi barbaramente assassinado.
Muitos policiais militares perdem a vida em serviço e o autor registra dois desses episódios: um em Lages, em1964, e outro em Santa Cecília, em 1970.
Ainda a história do pioneiro da aviação na PM catarinense.
Dois casos ocorridos na década de 1970, em que simples transgressões disciplinares originaram processos na Justiça Militar e pena criminal aos seus autores.
Finalmente pequenas biografias de três ilustres oficiais da corporação: os coronéis Cantídio Quintino Régis, Rui Stockler de Souza e Theseu Domingos Muniz.
Em apêndice, dois discursos pronunciados pelo autor sobre o papel da polícia na sociedade e a organização policial, com referências a fatos e situações do passado que mostram como era previsível, portanto evitável, o que hoje acontece no Rio de Janeiro.

Nascido em Paranaguá, no Paraná, em 29/5/1933, Edmundo José de Bastos Junior fez os estudos primário e ginasial em Joinville, Santa Catarina. Ingressou na PMSC em 23/2/1950, aprovado em 1º lugar no exame de admissão para o Curso de Formação de Oficiais. Primeiro colocado e orador de sua turma, foi promovido a 2º tenente em 29/11/1952. Entre as funções que exerceu durante a carreira, destaca-se a de chefe da Casa Militar dos governadores Celso Ramos e Ivo Silveira. Em 5/6/1968, ao ser promovido a coronel, poucos dias depois de ter completado 35 anos de idade, tornou-se o oficial mais jovem a atingir o posto máximo na história da corporação. Pouco tempo depois foi nomeado, por concurso, para o cargo de juiz auditor da Justiça Militar do estado.
Bacharel e mestre em Direito pela UFSC, lecionou Direito Penal na instituição por largo tempo. Foi, também, professor da Escola Superior da Magistratura de Santa Catarina e da Escola Superior da Magistratura Federal de nosso estado. É autor do livro Código Penal em Exemplos Práticos – Parte Geral (OAB/SC Editora), com várias edições.
Presidiu o Conselho Penitenciário do estado, de 1990 a 1995.
Foi, sucessivamente, aluno, professor, diretor de cursos e presidente do Instituto Brasil−Estados Unidos de Florianópolis. É portador de certificado de proficiência em inglês expedido pela Universidade de Michigan, EUA.
Nunca se afastou da Polícia Militar, em cujos cursos de formação e pós-graduação de oficiais lecionou por cerca de 40 anos. Pesquisou a história da corporação, sobre a qual publicou os seguintes livros: No Tempo do Coronel Lopes … (FCC, 1983), Polícia Militar de Santa Catarina – Um pouco de História e algumas histórias (PMSC, 1985), Coronel Lara Ribas, PMSC – O Homem, a Carreira, o Símbolo (PMSC, 1990), O Milagre do Coronel Trogílio (Garapuvu, 1998), Diário de Campanha do capitão Osmar Romão da Silva – Revolução de 1932 – Notas Explicativas (CBVOPMSC, 1998) e Polícia Militar de Santa Catarina – História e histórias (Garapuvu, 2005).
Em 1997, foi agraciado com a Medalha do Mérito Coronel Pedro Lopes Vieira, por relevantes serviços prestados à Polícia Militar do estado.

Informação adicional

Peso 400,00 g
Dimensões 14 × 21 cm

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