Descrição
Autor: Beto Colombo
ISBN: 978-85-7474-719-4
Páginas: 112
Peso: 200g
Ano: 2013
Capa, projeto gráfico e editoração: Valmor Fritsche
Foto da Capa: Leroy Skalstad/www.sxc.hu
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Um velho, uma história, um romance para tratar de filosofia
Aquele senhor estranho, de pele morena, tinha uma enorme barba já com algumas mechas brancas que passava o peito e ia em direção ao umbigo. Mesmo com as mãos enrugadas precocemente, havia pouco tempo que completara 50 anos.
De pouco banho, usava uma bota de couro preta, surrada. A calça, de linho branca, ficou amarelada; a camisa de manga comprida quadriculada, vinha com uma manga arregaçada e a outra, a esquerda, fechada no punho. Tinha um chapéu de palha menor que a sua cabeça, tanto é que qualquer ventinho o carregava e lá estava ele se abaixando para apanhá-lo.
Andava pelas ruas trocando comida por trabalho. Dizem que ficou assim depois de uma desilusão amorosa. Falavam que ele encontrou a esposa na cama com outro homem. Por isso, optou pela vida de “louco”.
Esse era “O Velho Bah”, título do novo livro de Beto Colombo, que também é responsável por “Compostela – Muito além do Caminho de Santiago”, em coautoria com Mhanoel Mendes.
O enigmático senhor surgiu na vida do autor ainda na infância, provocando muitos questionamentos que o conduziram a uma viagem de reflexões e descobertas.
Composto por sete capítulos, distribuídos em 112 páginas, a história começa com uma visita inesperada de uma emblemática ave e, a partir daí, conduz o leitor a refletir sobre a vida, os sentimentos, as escolhas, levando-o a pensar sobre o mundo ao seu redor.
Beto explica que decidiu adotar o estilo literário porque várias pessoas gostam de romances. Foi a forma atraente que encontrou para discorrer a respeito da filosofia para estes leitores, principalmente para as mulheres. “Tem gente que diz que filosofia é difícil, que não entende quando começa a ler. Tentei imprimir uma linguagem simples e atraente para que todos entendam a minha mensagem”.
O autor ressalta ainda que existem pessoas que dizem ter “medo” de virar ateu porque vários filósofos o são. “O livro quebra todo esse pré-juízo, essa crença enraizada e mostra que muitos filósofos tinham fé”, ressalta.
“Em O Velho Bah falo de mais de 20 filósofos epistemologicamente, transferindo o que venho estudando nos últimos 15 anos, como por exemplo, Martin Buber, Protágoras, Arthur Schopenhauer, Sócrates, entre vários outros”, destaca.
Beto Colombo tem formação em filosofia clínica, uma proposta de utilização terapêutica da filosofia. O termo foi cunhado pelo psicólogo e filósofo alemão Hilarion Petzold em 1971 e faz parte de conceitos de diversas outras pessoas, como o do filósofo japonês Kiyokazu Washida e do cientista norte-americano James Elliott. No Brasil, o referencial é Lúcio Pakter.
A apresentação da obra é de Ildo Meyer, médico, escritor e palestrante motivacional.
Versatilidade do autor
As últimas obras de Beto Colombo foram “Compostela – Muito além do Caminho de Santiago”, “Muito Além do Lucro” e “Despertando a Excelência”. O escritor pertence à Academia Criciumense de Letras.
Filósofo Clínico, Beto tem especialização em “Emanuel Lévinas” (filósofo judeu) pela Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel).
É coordenador e professor do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Teólogo leigo, é articulista do jornal A Tribuna e da rádio Som Maior FM de Criciúma e Rádio Difusora AM de Içara.
Versátil, é administrador de empresas e fundador da Anjo Química do Brasil.
Este livro vai possibilitar uma visão mais ampliada sobre as ditas verdades absolutas, vai fazer você mergulhar nas entrelinhas do que sempre pareceu ser a única versão das coisas. Não se trata de criar polêmicas, mas de abrir a mente para novas possibilidades.
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