Descrição
Organizadores: Nildo Ouriques e Elaine Tavares
ISBN: 978-85-7474-514-5
Páginas: 248
Peso: 295g
Ano: 2010
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O Mapa da Crise: A reinvenção das Ciências Sociais reúne agora as conferências das Jornadas Bolivarianas – 2ª edição, promovidas pelo Observatório Latino-Americano da Universidade Federal de Santa Catarina, hoje transformado em Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA/UFSC). Nesse encontro, pesquisadores de várias partes da América Latina e dos Estados Unidos discutiram as tendências operadas na economia e política mundial e suas profundas implicações nos países periféricos. Nesta reflexão, os conferencistas indicam alternativas para superar a tendência dominante nas Ciências Sociais de privilegiar análises microscópicas e recuperar a vitalidade das Ciências Sociais Latino-Americanas.
As Jornadas Bolivarianas, evento anual do IELA, tem o objetivo de compartilhar estudos sobre a economia, a política, a cultura e os processos sociais dos países latino-americanos, debatendo sua dependência e analisando as alternativas em curso que constroem a soberana unidade latino-americana, capaz de romper com a dependência e o subdesenvolvimento.
Em atividade desde 2004, o Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal de Santa Catarina (IELA-UFSC) articula diversas áreas do saber na busca de compreender as transformações em curso na América Latina e a nova conjuntura da região marcada pela retomada da iniciativa política por parte das classes subalternas. O IELA recupera e estimula o pensamento crítico produzido na região e oferece análises permanentes da realidade latino-americana, reportagens e artigos que provocam a formulação de novas políticas em todas as áreas do saber social e da práxis política. Inspirado na proposta bolivariana da integração dos povos, o IELA rompe com o tradicional isolamento das Ciências Sociais brasileiras em relação às contribuições do pensamento crítico da região latino-americana e amplia o horizonte para seu desenvolvimento em nosso país.
www.iela.ufsc.br
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“No contexto de uma nova correlação de forças na América Latina, marcada pela retomada da iniciativa política por parte das classes subalternas, era mais que evidente a constituição de um novo cenário político e a consequente exigência social sobre a produção de conhecimento. Estas exigências seguiram crescendo; trata-se, portanto, de um caminho sem retorno: os estudos latino-americanos se impõem na realidade nacional de maneira inexorável. Portanto, o eurocentrismo ainda dominante enfrentará um adversário cada dia mais musculoso, ainda que até bem pouco tempo indesejável no campus universitário: o pensamento crítico latino-americano.”
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