Descrição
Autor: Jason de Lima e Silva
ISBN:978-85-7474-354-7
PÁGINAS: 96
Peso: 165g
ANO: 2007
Fazer aparecer a necessidade e a importância até mesmo do que parece mais insignificante e contingente. Talvez nessa máxima pudéssemos definir a antiqüíssima arte do conto.
Não há pessoa viva ou morta que não tenha alguma vez narrado peripécias suas ou de outrem na brevidade do conto. Essa universalidade faz do conto um dos gêneros literários mais apreciados, e também torna a arte de escrevê-los uma das mais difíceis. Os bons contos são capazes de nos fazer olhar de modo diverso as situações triviais do cotidiano e de nos ensinar a melhor contá-las. Mas para conseguir enriquecer nosso olhar e afiar nossa lábia, o conto tem de primeiro conseguir seduzir a mais seletiva das faculdades: a memória. A leitura ou audição da história contada precisa ser uma experiência tão memorável quanto as próprias situações dos leitores ou ouvintes. Eis o ideal do autêntico contista.
O autor: Jason de Lima e Silva nasceu na Ilha de Santa Catarina, em junho de 1975. Formou-se em Direito e conclui doutorado em Filosofia. Publicou, junto com outros autores, o livro de contos Os náufragos (Letras Contemporâneas, 2000). Seu conto “O engodo da memória” está em Contos Fantásticos (Edições Nefelibata, 2004).
APRESENTAÇÃO SERGIO CALDERARO:
– É um autor novo, um estilo diferente, você vai gostar.
E, realmente, eu adorei. Primeiro, pela correção de seu texto, o que para um revisor é algo que logo salta aos olhos. Depois, pela fluência como Jason escreve, por sua pontuação sem excessos e por suas frases ágeis. E, ainda, pela precisão e sensibilidade com que coloca palavras na boca de seus personagens – em geral, redigir bons diálogos está entre as tarefas mais difíceis de um escritor. Jason se mostra promissor e até mesmo inovador em tudo isso.
O fantástico permeia os contos e está explícito, por exemplo, nas duas histórias maiores: a de abertura, que dá nome à obra, e a última, A borboleta noturna. Personagens curiosos seguem na mente do leitor muito tempo depois de fechado o livro. É o caso, entre muitos outros, do menino ruivo do conto A fuga, um “garoto de nariz pontudo e pingos de fogo pela face”.
Um quê de mistério, um quê de suspense e por vezes um quê de humor. Toda essa inspiração, aliada a um estilo envolvente e sedutor, faz de Jason de Lima e Silva um escritor diferente. Jason sabe o que faz com o teclado. Jason honra o ofício de escrever. Jason vale a pena.
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