Memória teleafetiva

Descrição

Autor: Mario Abel Bressan Junior

Páginas: 218
Peso: 300g
Ano: 2019

O livro está dividido em seis partes. Na introdução os objetivos, justificativa e problemas da pesquisa. A fundamentação teórica está no segundo e terceiro capítulos. Um sobre televisão, que descreve as características, linguagens, aspectos emocionais e novas abordagens de consumo, com conceitos de Wolton, Ferrés, Cannito, Orozco, Fechine, Scolari, Cádima etc. Noutro pontuamos os estudos sobre memória, memória afetiva, emoções e afetos, com Izquierdo, Bergson, Halbwachs, Pollak, Le Breton etc.
No quarto capítulo, os procedimentos metodológicos, Análise de Conteúdo e categorizações com os critérios para a seleção, coleta e interpretação dos dados.
No quinto, a análise dos dados, comentários dos telespectadores no twitter, organizados por telenovela pesquisada, e exposição das coocorrências encontradas nas “conversas” via rede social.
Nas considerações finais, os resultados para compreender o fenômeno da memória afetiva no Brasil, o papel da televisão no processo e um conceito de memória teleafetiva.

“Existe uma memória afetiva do telespectador e isso consiste em um recurso necessário para o sucesso entre um público que já assistiu a uma programação e aquele que vê pela primeira vez, mesmo vivendo em um tempo de pós televisão, onde é preciso a conectividade, a convergência, hibridez e participação, justamente porque o passado e as recordações evocadas pela televisão trazem uma nostalgia que agrada e satisfaz.”
(Mario Abel Bressan Junior )

“Ao contrário do que algumas vezes acontece, esta é uma tese realmente inédita, teoricamente bem construída, com análise científica minuciosa e que contribui para o avanço dos estudos sobre televisão e audiência com o novo conceito de memória teleafetiva. (…) é com muito orgulho, que eu recomendo a leitura deste livro, indicado para outros pesquisadores de comunicação, para profissionais da televisão e para aqueles que simplesmente se deleitam com a programação deste meio tão democrático.”
(Cristiane Finger)

“Televisão sempre frustrante e decepcionante… Por isso continuamos a nos servir dela sem estarmos satisfeitos e sem querer verdadeiramente conhecê-la, pois ela continua a ser a companheira das nossas solidões, testemunha de nossa vida cotidiana, memória do tempo imóvel.”
(Dominique Wolton)

Mario Abel Bressan Junior , Publicitário. Doutor em Comunicação Social (PUCRS). Professor no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem e nos Cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da UNISUL. Autor do livro Semiótica do Crime: a semiótica da narrativa na Telenovela. Líder do Grupo de Pesquisa Memória, Afeto e Redes Convergentes.