Cultura e Práticas Escolares

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Descrição

Organizadora: Natália Aparecida Laguna Sicca

ISBN: 978-85-7474-322-4

Páginas: 200

Peso: 300g
Ano: 2006

Esta é mais uma publicação dos pesquisadores do Programa de Mestrado em Educação do Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto reunindo questões que são perpassadas por reflexões sobre currículo, formação de professores e a constituição dos sujeitos avançando para espaços culturais além da educação formal.

São temas encontrados neste livro:

– as relações entre pensamento, fala e escrita em alunos do ensino fundamental com problemas de linguagem.

– um estudo intercultural sobre pensamento físico e suas implicações para práticas educativas. Há diferença nos modelos mentais dos sujeitos oriundos de diferentes meios culturais?

-as ambigüidades e dificuldades no processo de inclusão escolar e educação do surdo, diante de uma escola que é monolíngue, monocultural e organizada de acordo com a cultura do ouvinte.

– os Gabinetes Portugueses de Leitura no Brasil no século XIX, enquanto espaços culturais e lugares de configuração da memória.

– o Poder Judiciário, as instituições educativas e as concepções de educação de menores envolvidos em processos-crime: a relação entre o campo educacional e as práticas jurídicas no período em que foram implantados no Brasil os estabelecimentos de educação da infância desvalida.

-uma retrospectiva das diferentes abordagens na Educação para a Saúde: higienista, preventiva e promotora, destacando o conceito foulcaultiano de bio-poder, visando contribuir para que se identifique os micropoderes na escola e para que esta possa desenvolver um contra-poder de modo a resistir a imposições e reivindicar práticas educativas voltadas para seus interesses e necessidades

-a questão da escolha profissional e da prática docente no ensino superior privado. Quem são esses atores sociais, que motivos os levaram à docência e como percebem o seu trabalho?

– as concepções e a prática pedagógica de licenciados em matemática;

– os estudos da Terra dentro de abordagem integrada, histórica e sistêmica podem permitir vínculos de diferentes áreas do conhecimento conduzindo à reflexão de conteúdos e seu ensino para formar a cidadania. A experiência de diálogo e integração curricular de um professor de Geografia e outro de Biologia.

– a educação ambiental não deve se configurar como disciplina no currículo, mas no Grêmio Estudantil;

– a “reinterpretação” dos direitos sociais brasileiros sob a ótica dos programas bolsa-escola e bolsa-família do governo federal. É mais um programa de assistência social ou uma efetiva política de (re) inserção social?