Descrição
Autor: Bruno Barbi
Páginas: 50 il.
Peso: 100g
Ano: 2018
A banda Cores de Aidê, que Bruno Barbi retrata em aquarela e nanquim nesta obra, brotou das entranhas da Ilha de Santa Catarina, no Morro do Quilombo, em 21 de fevereiro de 2015. Uma arte de mulheres na batida do samba-reggae, com percussão, corpos, danças e cantos afro-brasileiros em criativas composições, arranjos e coreografias.
Essa estratégia transgressora e provocativa de tambores, requebrados e vozes gestou o bloco Cores de Aidê em 18 de junho de 2016. Assim, muitas outras mulheres juntaram-se para reforçar coletivamente a ruptura com o universo masculino musical e a opressão dos limites de classe, étnicos, raciais, sexuais, geracionais, estéticos e religiosos. Relações libertárias, que reflexionam sobre gênero e racismo, entre outras questões emergentes, ecoando nas comunidades do Maciço do Morro da Cruz e por todos os lugares.
São as cores da cidade pelo talento irreverente do pintor engajado nas causas sociais.
Aidê é uma figura mitológica que aparece nos cânticos de capoeira do Brasil, uma negra africana traficada no período escravocrata para o Brasil. Seu “Senhor” se apaixonou por ela e lhe ofereceu a “liberdade” se casasse com ele. Aidê se recusou e fugiu para o Quilombo de Camugerê, onde encontrou os negros irmãos e descobriu o grande amor.
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