Evolução política do Estado brasileiro 1961-1990

Descrição

Autor: Carlos Lindomar Andrade

ISBN: 978-85-7474-694-4
Páginas: 344
Peso: 520g
Ano: 2013
Capa: Rodrigo Poeta

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Este livro dá sequência à publicação dos estudos de Carlos Lindomar de Andrade, cujo livro de abertura − Evolução política do Estado Brasileiro – 1822-1967 − foi apresentado em 2012, tendo como fio condutor a história política brasileira segundo as primeiras cinco Constituições.
Neste segundo volume, dando continuidade ao seu criterioso exame, o autor debruça-se sobre o período de 1961 a 1990, abordando um período que se estende desde os momentos que antecedem os governos militares até os que o sucedem.
Ampliando seu foco, além da análise política, dedica-se também ao estudo das políticas econômicas dos governos examinados.
Um excepcional acervo documental foi anexado a este livro.

Os acontecimentos da atual conjuntura nacional, como o “mensalão” e a “Comissão da Verdade”, tornam este livro do professor Carlos Lindomar Andrade excepcionalmente oportuno.

Carlos Lindomar Andrade nasceu em Florianópolis. É Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Educação da UDESC e em Matemática pela FURB de Blumenau. Tem especialização em Estudos Brasileiros pela Universidade Mackenzie de São Paulo e em Estudo de Problemas Brasileiros pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ e, ainda nesta última, Mestrado em Estudo de Problemas Brasileiros. É diplomado no Curso Superior de Guerra da Escola Superior de Guerra do Rio de Janeiro. Professor da Universidade Federal de Santa Catarina. É autor do livro Evolução política do Estado brasileiro – 1822-1967 (Editora Insular, 2012).

Apresentação

O presente livro constitui-se na continuação de um outro anterior, lançado pelo autor em setembro de 2012, intitulado Evolução política do Estado Brasileiro – 1922-1967, no qual foi feito um estudo da história da política brasileira seguindo o balizamento das cinco primeiras Constituições Brasileiras.
Assim, foi estudada a evolução política do Brasil, desde o período de elaboração e vigência da Constituição de 1824, até o fim da vigência da Constituição de 1946, que coincidiu com a entrada em vigor da Carta de 1967.
A ideia inicial era de estudar neste livro o período de vigência da Constituição de 1967, ou seja, 1967-1988, e a elaboração e características da atual Constituição Brasileira, a de 1988. Entretanto, resolveu-se, posteriormente, aumentar o período de estudo para 1961-1990, podendo-se assim, cobrir todo o período de governos militares e dos governos que os antecedeu e que os sucedeu.
Embora o objetivo principal seja a análise política do período suprarreferido, entendeu-se necessário o estudo, ainda que de forma sucinta, das políticas econômicas dos governos estudados.
No sentido de possibilitar um estudo mais aprofundado e adequado dos temas tratados, foram anexados ao livro vários documentos como discursos, manifestos, Atos Institucionais, principais Emendas Constitucionais, Leis, Atos Complementares, Decretos-Leis e Decretos.
O tema ora tratado vem tendo seu interesse aumentado substancialmente, em virtude de pessoas ligadas à luta armada naquela época serem alvo de notícias como José Dirceu e José Genuíno, julgados no processo do chamado “mensalão;” e como a “Comissão da verdade”, que, desconhecendo a Lei da Anistia, de 1979, procura indícios de culpa em oficiais das Forças Armadas, que participaram da repressão à guerrilha e ao terror.
Recentemente, em audiência pública, a “Comissão da Verdade”, acusava um coronel da época, de torturador e propunha a acareação com um vereador de São Paulo, recebendo do coronel a resposta de que não faria acareação com terroristas e que a Presidente da República havia participado de quatro grupos de terroristas.
Ao contrário do que propunha a lei da anistia, a pacificação nacional, viu-se nas páginas dos jornais, o ressuscitamento de fatos, quando publicamente era chamado um coronel de torturador, um vereador da maior cidade do país de terrorista e a própria Presidente da República de pertencer a quatro grupos de terroristas.
O estudo do que aconteceu realmente durante os governos militares, assim torna-se cada vez mais importante e atual.