Descrição
Autor: João Marcos Buch
ISBN: 978-85-7474-574-9
Páginas: 144
Peso: 200g
Ano: 2011
Este é o primeiro romance de João Marcos Buch, nascido em Porto União, Santa Catarina, em 1969. Reflete um hábito que cultiva há muitos anos, viajar durante as férias pelos mais pitorescos lugares do mundo, saboreando a culinária e apreciando os costumes locais, como, por exemplo, durante sua peregrinação pelo Caminho de Compostela ou como faz uma vez por ano em Paris, onde buscou inspiração para desenvolver o enredo dessa produção literária.
O autor é Juiz de Direito, atualmente titular da 2ª Vara Criminal de Joinville. Mestrando na Universidade do Vale do Itajaí em Hermenêutica Constitucional e pós-graduado em Direito Contemporâneo pela Universidade do Contestado e em Direito Penal e Criminologia pelo Instituto de Criminologia e Política Criminal da Universidade Federal do Paraná. Membro do conselho executivo da Associação Juízes para a Democracia (2011/2012), professor da Escola Superior da Magistratura da Escola Superior do Ministério Público de Santa Catarina. Lecionou Direito Civil na Universidade do Contestado e Direito Processual Civil na Universidade da Região de Joinville.
É um praticante de esportes radicais esporádicos, como paraquedismo, mergulho, rafting, escalada e atividade regular de musculação.
Sobre o livro:
Landon, um brasileiro que mora em Paris, poeta, ao ir numa festa num Café/Bar apaixona-se no primeiro olhar por uma mulher que nunca antes viu. Ocorre que acaba a perdendo de vista e fica sem nada dela saber, nada mesmo, apenas o primeiro nome. Assim, passa a frequentar o Café todos os finais de tarde e início de noite, na esperança de que algum dia ela volte. Com o passar dos dias a vida no café se mistura à vida de Landon e sua intensa paixão acaba influenciando a todos. Só resta saber se algum dia a misteriosa mulher voltará.
Capítulo I
– Não, não apareceu e nunca mais vai aparecer!
Ela não estava satisfeita com a persistência de Landon. A bem da verdade, ela já não suportava mais. Aquilo estava passando de todos os limites. Landon era tudo aquilo que uma mulher gostaria. Alto, esguio, olhos verdes, rosto de traços marcantes e bem definidos, uma barba cuidadosamente por fazer, cabelos escuros rebeldes, espirituoso, sagaz para dizer a verdade, e principalmente, tinha uma característica que jamais passaria incógnita por uma mulher, era poeta. Não daqueles poetas cinzas, fumantes, tediosos. Era um poeta da vida, temperamental, emotivo, apaixonado. Recebia uma inspiração, um lampejo, e iniciava seus escritos num guardanapo, na capa de um livro, nas margens de um jornal, onde estivesse, num café ou na estação de metrô. Corria atrás de sua inspiração, um lobo faminto e sua presa, que com ela brincava e dela sobrevivia, sorrateiramente deixando-a um passo a frente, para mostrar outros caminhos, mas ficando claro que ia capturá-la, imobilizá-la e, quando se desse por satisfeito, quando as linhas que despejou houvessem materializado a ideia, abocanhá-la. E exausto, terminava o poema. Ofegante, soltava um suspiro e relaxava, abraçado em sua obra.
Era aquilo que jamais uma mulher deixaria de notar. Muito menos Amelie, perdidamente, loucamente deslumbrada por Landon desde o primeiro dia que o viu, entrando no Café Nation, com seu notebook num braço e casaco no outro, cachecol azul escuro enrolado no pescoço, lembrando a todos o frescor da primavera que se avizinhava.
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