O que a Literatura tem a oferecer à Justiça?

Entre a arte e a vida, a imitação e a inspiração, infinitas possibilidades e poucas certezas em caminhos trilhados com maestria por Maria Teresa pelas letras – literárias e jurídica – a guiar quem se dispuser a acompanhá-la nas reflexões aqui reunidas. Boa viagem!

Oscar Krost
Juiz do Trabalho em SC

Maria Teresa, minha colega de magistratura, que conheci e tive oportunidade de me tornar amiga por intermédio da literatura. É uma alegria poder ver nascer teu livro, com análises tão profundas e sensíveis, que entrelaçam nosso mundo do Direito com grandes obras literárias. Tua escrita é própria da pessoa estudiosa, humanista e inquieta com as injustiças sociais que és. Um presente aos leitores!

Daniela Floss
Juíza do trabalho no RS

Falar de Maria Teresa, a quem carinhosamente chamamos de Tetê, é um prato cheio! Uma mulher atenta ao espaço/tempo e cargo que ocupa – Juíza do Trabalho – e que traz em si a dimensão do humano, a compreensão das enormes diferenças sociais e dificuldades daí advindas para os menos favorecidos. Não poderia ser diferente, sempre foi uma leitora voraz e, com sua inteligência aliada ao seu humanismo, nos traz essa obra que pontua a importância da Literatura, sobretudo, para o Direito. Gracias, Tetê, por seres quem és!

Iara Germer
Cantora e compositora

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Há muitas razões para se ler este livro. Não fosse por sua leveza, valeria pela singela forma de como chega a questões absolutamente importantes. Antes de mais nada, é um alerta para agregar à formação técnico-informativa do Direito, como ciência humana, uma maior relação social por meio da Literatura. Alguns dos benefícios advindos dessa conduta para humanizar e compreender melhor o mundo e a letra fria da lei são o domínio da gênese – quem somos, de onde viemos e para onde vamos – e a formação de um pensamento crítico, permitindo um maior crescimento tanto acadêmico quanto profissional. Aí estão Machado de Assis, Lima Barreto, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Eça de Queiroz, Sófocles, Shakespeare, uma lista interminável, mas necessária, de autores e autoras a serem lidos. “Se a Literatura humaniza, quem sabe não seria essa nossa tábua de salvação na era em que vivemos, onde grassam a intolerância, a intransigência, a falta de compaixão e de empatia”, deduz a autora. Não há porque não experimentar essa imersão cultural, e desfrutar plenamente.

O editor

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MARIA TERESA VIEIRA DA SILVA, filha do seu Júlio e da dona Dorinha, irmã do César, da Vera, da Letícia, da Isabel e da Beatriz, mãe do João Pedro e da Ana Luísa, Juíza Titular da 27ª Vara do Trabalho de Porto Alegre/RS, vice-coordenadora da Comissão de Direitos Humanos e Trabalho Decente do TRT4, integrante do Programa “O que a literatura tem a oferecer à Justiça”, da Escola Judicial do TRT4 e membro do Conselho Consultivo da Escola da Magistratura do Trabalho da 4ª Região (Emargs).